Apresentação

Faz tempo em que a base para se estabelecer relações comerciais reduzia-se à troca de mercadorias essenciais: um peixe por um punhado de sal. Hoje, a experiência comercial ampara-se em trocas muito mais complexas, com papéis e procedimentos rigorosamente definidos. Enquanto o mercado evolui, algumas empresas insistem em permanecerem na época do escambo. Estabelecer troca de informação e conhecimento entre consumidores e o mercado é a finalidade desse blog. A Comunicação e a Palavra - munidas da força e alcance da Internet - como elemento de transformação e positivação das práticas comerciais.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Comunicação Mercadológica, Mídias Sociais e Ciclo de Vida do Consumidor



Conversava com uma colega da área de Gestão de Pessoas a respeito do alvoroço que cerca a atividade de Mídia Social e sobre os pré-requisitos necessários para exercer a função de Analista de Mídias Sociais. Em dado momento, ela foi incisiva: “para trabalhar com Mídias Sociais é preciso entender de relacionamento; é fundamental entender de Comunicação”. Estou convencido de que esse seja realmente um diferencial dos profissionais e das estratégias bem sucedidas na área.

Mas entender de Comunicação pra quê, se todos nós somos seres naturalmente sociais e comunicativos? Talvez para ser capaz de comunicar um negócio, uma idéia, uma marca, com devida eficiência, eficácia e assertividade. Ou, quem sabe, porque ter proficiência nessa disciplina significa ter conhecimento teórico e prático e possuir a destreza necessária para alocar os recursos disponíveis da melhor forma possível.

Dominar a Comunicação facilita também o manuseio e o trato ordenado do volume de dados disponíveis, que brotam feito capim nos canteiros da Internet, esperando para serem transformados em informação estratégica. Isso é especialmente importante para poder delinear o perfil de determinado público de interesse e ajudar a encontrar a maneira mais adequada para se relacionar com o mesmo.

Um ponto crucial e muitas vezes preterido é a noção sobre o que pode ser feito tendo em vista o estágio de desenvolvimento no qual o público-alvo (indivíduo ou empresa) se encontra em relação ao uso das Mídias Sociais. Isso facilita muito, inclusive, o processo de construção de um diagnóstico consistente. Pensando nisso, resolvi incorporar nesse post um slide com um gráfico que desenvolvi a partir de um outro gráfico elaborado no relatório Online Community Best Practice da Forrester Research.

No mesmo slide incorporei também o gráfico de maturidade em Mídias Sociais para empresas, um modelo que pode ser útil para conduzir metodologias mais coerentes no processo de apropriação das mídias sociais pelas empresas. O modelo foi publicado recentemente e é fruto também de pesquisas da Forrester Research, ampliado pela visão do pesquisador Sean Corcoran.

Sei que esses modelos podem não representar grande novidade para alguns, mas acredito que possam ser úteis para dar maior embasamento. Eu, particularmente, procuro tirar proveito e incorporá-los, mesmo que de forma quase inconsciente na minha metodologia de trabalho. 




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