Conversava
com uma colega da área de Gestão de Pessoas a respeito do alvoroço que cerca a
atividade de Mídia Social e sobre os pré-requisitos necessários para exercer a
função de Analista de Mídias Sociais. Em dado momento, ela foi incisiva: “para trabalhar
com Mídias Sociais é preciso entender de relacionamento; é fundamental entender
de Comunicação”. Estou convencido de que esse seja realmente um diferencial
dos profissionais e das estratégias bem sucedidas na área.
Mas
entender de Comunicação pra quê, se todos nós somos seres naturalmente sociais
e comunicativos? Talvez para ser capaz de comunicar um negócio, uma idéia, uma
marca, com devida eficiência, eficácia e assertividade. Ou, quem sabe, porque ter
proficiência nessa disciplina significa ter conhecimento teórico e prático e
possuir a destreza necessária para alocar os recursos disponíveis da melhor
forma possível.
Dominar
a Comunicação facilita também o manuseio e o trato ordenado do volume de dados
disponíveis, que brotam feito capim nos canteiros da Internet, esperando para
serem transformados em informação estratégica. Isso é especialmente importante
para poder delinear o perfil de determinado público de interesse e ajudar a encontrar
a maneira mais adequada para se relacionar com o mesmo.
Um
ponto crucial e muitas vezes preterido é a noção sobre o que pode ser feito
tendo em vista o estágio de desenvolvimento no qual o público-alvo (indivíduo ou
empresa) se encontra em relação ao uso das Mídias Sociais. Isso facilita muito,
inclusive, o processo de construção de um diagnóstico consistente. Pensando
nisso, resolvi incorporar nesse post um slide com um gráfico que desenvolvi a
partir de um outro gráfico elaborado no relatório Online Community Best Practice da
Forrester Research.
No
mesmo slide incorporei também o gráfico de maturidade em Mídias Sociais para empresas,
um modelo que pode ser útil para conduzir metodologias mais coerentes no
processo de apropriação das mídias sociais pelas empresas. O modelo foi
publicado recentemente e é fruto também de pesquisas da Forrester Research,
ampliado pela visão do pesquisador Sean Corcoran.
Sei que esses modelos podem não representar grande novidade para alguns, mas acredito que possam ser úteis para dar maior embasamento. Eu, particularmente, procuro tirar proveito e incorporá-los, mesmo que de forma quase inconsciente na minha metodologia de trabalho.
2 comentários:
Muito bom, e gostei mais ainda porque tem um link interessante com meu trabalho de CRM porque acredito que a comunicação é bem feita quando se respeita as diferenças individuais e também as fases da relação do cliente com a empresa, ativação, fidelização, etc. Parabéns!
Olá, Mutti! Realmente tem uma interface muito grande entre o tema do post e o CRM. Alias,o SOCIAL CRM deve ser a bola da vez em 2012! Olho no lance!
Obrigado pelo comentário. Um abraço e sucesso!
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